Sitges é uma cidade balneário do litoral sul de Barcelona. Fica bem pertinho de Barcelona, cerca de 30 minutos em trem.
Basta partir da Estação Barcelona Sants (com o trem da empresa RENFE, o R2) e descer na Estaçao Sitges. É super rapidinho, sao 3 paradas em 30 minutos de viagem, ou seja, é um excelente bate e volta para fazer no verão e conhecer algo além da Barceloneta.
É um lugar bem família e com uma boa aceitação LGBT. Nós passamos uma noite por lá, pois como era o fim de semana do meu aniversário, queríamos aproveitar para jantar em um lugar bem legal. Nos hospedamos no ótimo Hotel Parrots, com quartos limpíssimo e reformado com ar condicionado, varanda com mesinha e vista e um excelente café da manha.
Ele fica uma ruazinha charmosa e tranquila, mas que à noite era o lugar certo para estar, pois desemboca em uma das principais pracinhas da cidade.
Durante o verão as suas ruazinhas ficam lotadas de turistas passeando por suas lojinhas e restaurantes.
A cidade é super arrumadinha e o seu casco antigo é muito charmoso.
Tudo é bem organizado: do lado esquerdo da Estaçao de Trens fica o escritório de turismo. Passe lá para pegar um mapinha da cidade se ainda não tiver.
O legal por lá é se perder pelas ruinhas, mas é legal ter o mapa em mãos para não perder nenhum ponto interessante e se arrepender depois.
Vá seguindo o fluxo em direcção ao mar até chegar no calçadão.
Em uma das pontas está a igreja Sant Bartolomeu e o Palau Maricel, aí começa o Casco Antigo, bem junto ao mar, com muitas ruazinhas estreitas e muito charme.
Paramos no Chiringuito no Passeig de la Ribera, um pouco mais para frente da Igreja, no próprio calçadao, para ficar admirando o mar. Um pouco caro e pouca qualidade, mas ter a vista, é isso aí.
No dia seguinte fomos na Platja de San Sebastià e gostamos bem mais, um ambiente super familiar.
Fora do centro antigo o encanto continua com mais ruazinhas estreitas, mas agora com o extra das casinhas brancas e azuis. Chega a lembrar um pouco a Grécia.
Jantamos em uma dessas ruas fofas, no Restaurante Nansa, que eu tinha reservado para comemorar meu aniversário. Comida muito bem feita e ambiente incrível. Com vista para a praia e para o pôr do sol que estava por vir. No verao aqui na Espanha fica claro até âs 9:00 da noite.
À noite voltamos para a rua do hotel e ficamos tomando uns drinks e assistindo a cena noturna bem extravagante dali.
No dia seguinte voltamos para o calacadao e caminhamos até o final, em direçao contrária à Igreja. Nos embrenhamos pelas ruazinhas para achar as casas modernistas da cidade. Lembra daquele mapa do escritório de turismo? Então estão todas apontadas ali, é só procurar e fotografar!
Outro ponto, também indicado no mapa, são as mansões dos “indianos” que eram os espanhóis que iam para à América juntar dinheiro e depois voltavam e construíam seus casões.
Um desses indianos foi Facundo Bacardí que pelo nome você já deve ter advinhado, sim, ele é o fundador da Bacardi!
Filho de pedreiros, ele foi para Cuba com seus pais em busca de uma vida melhor. Ali casou-se com uma rica francesa e abriu sua primeira loja de bebidas. Teve terremoto, guerras, ele quebrou e fugiu para a Espanha onde começou a trabalhar com rum e desenvolveu um processo único de destilação.
Caminhamos de volta ao Casco Antigo até a Plaça de l’Ajuntament onde fica a Casa Barcadi, um museu que conta a história de seu fundador e do processo de destilação do rum. Além disso, tem um lounge bar para degustações.
Ali também está o Museu Cau Ferrat, que era o atelier do pintor espanhol Santiago Rosiñol e que hoja abriga obras dele e de outros famosos como Pablo Picasso.
Nas ruazinhas em volta há muitas lojinhas, sorveterias, restaurantes e lanchonetes.
Encerramos o dia por ali, antes de voltar para casa.